Em harmonia e sistema de colaboração mutua com HUB de inovação tecnológica, o projeto prevê, também, a criação de uma pista de pouso e base militar.

A ocupação e presença militar se faz necessária neste projeto por diversos aspectos:

APOIO LOGÍSTICO

As características remotas e de isolamento do local do projeto, a exemplo de outros projetos na região e até em outras regiões, como Fernando de Noronha e Antártida, só seriam possíveis por tranporte de pessoas e cargas por via aérea. Desta forma, uma parceria com as Forças Armadas seria impressindível neste primeiro momento. Contúdo o projeto espera receber muitos investimentos que irão viabilizar, com o devido tempo,
outros meios de tranporte.

COMBATE A BIOPIRATARIA

A simples presença de uma base militar já causa impacto quando a proposta é inibir a exploração ilegal do bioma por estrangeiros sem a devida fiscalização e coordenação por entidades nacionais. Só no período de 2010 a 2015, ano que foi implementada a Lei de Acesso ao Patrimônio Genético e Conhecimentos Tradicionais (nº 13.123 / 2015) e o decreto nº 6.514 /08, que tratam do acesso e remessa do patrimônio genético nacional e conhecimento tradicional associado, foram contabilizados 500 atuações sobre biopirataria.

As dimensões da floresta tronam quase impossível a fiscalização, ainda mais no bioma amazônico, isso faz com que o Ibama tenha tentado empregar o máximo de inteligência neste difícil ofício, no sentido de monitorar atividades de grupos estrangeiros juntos às populações indígenas. Um dos esforços tem sido trabalhar em cooperação com outros órgãos como a Funai, os estaduais de meio ambiente e criar uma rede de informação para que possamos monitorar a atividade de pessoas mal intencionadas junto ao bioma. Segundo o analista ambiental e especialista em biopirataria, Isaque Medeiros, há instituições internacionais e grupos que se aproximam de comunidades indígenas e tradicionais com o interesse de buscar informações para o desenvolvimento de produtos porque isso acaba gerando economia muito grande para as multinacionais. Para você bioprospectar componentes ativos que possam ser utilizados na fabricação de alimentos você demanda muito tempo, tem que coletar muitas amostras e identificar uma variedade de produtos.

Vejamos alguns casos ocorridos no municipio de Barcelos no Amazonas:

CENTRO ESTRATÉGICO

O local de implantação do projeto VALE DO CARBONO, está situado sobre o Tepuy na Serra do Aracá, a uma altitude de, aproximadamente, 1.200m com ótimo campo visual do local. A região localiza-se a 280 km a noroeste da área urbanda da Barcelos-AM, praticamente no centro do projeto Calha Norte, bem como, no centro da área de grande relevância científica chamado Corredor Biológico Andes-Amazonas-Atlântico, ou
simplesmente TRIPLO A.

A Serra do Aracá encontra-se, não só distante das rodovias estaduais e federais, mas também, das grandes rotas hidroviárias, e tem uma densidade populacional praticamente nula, um verdadeiro vazio demográfico, o que torna difícil a sua vigilância e necessária sua ocupação.

A proximidade com fronteiras internacionais, o frequente trânsito de estarngeiros, a importância científica, turística e econômica do local já justificam, por si só, a necessidade de presença do estado e das forças armadas no projeto.

Frases que servem para amplificar o temor dos que identificaram uma antiga conspiração internacional em relação a
Amazônia. De Madeleine Albright, Secretária de Estado dos EUA (1997–2001):

“Quando o meio ambiente está em perigo, não existem fronteiras”.

Do ex-presidente francês François Mitterrand:

“Alguns países deveriam abrir mão de sua soberania em favor dos interesses globais”.

Ou do ex-presidente russo Mikhail Gorbachev:

“O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais”.

Ou, por fim, do ex-vice-presidente dos EUA Al Gore:

“Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é só deles, mas de todos nós”.

Veja também:
CORREDOR TRIPLO A: A Nova Ameaça à “SOBERANIA BRASILEIRA NA AMAZÔNIA”
Carlos Alberto Pinto Silva: http://www.fab.mil.br/notimp/mostra/12-02-2019
Outras publicações: https://issuu.com/sae.pr/docs/segurancaamazonia

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro informou, por meio de uma rede social, que determinou a criação do Conselho da Amazônia e de uma Força Nacional Ambiental, que atuará na “proteção do meio ambiente da Amazônia”. O Conselho será coordenado pelo vice presidente Mourão e terá, por objetivo, coordenar as diversas ações em cada ministério voltadas para a proteção, defesa e desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Os Objetivos da VALE DO CARBONO estão em plena consonância com os objetivos conselho, podendo inclusive, tornar-se campo de treinamento, com de atividades integradas ao Hub de inovação para troca de informações e treinamento para a Força Nacional Ambiental.